
Por muito tempo, o mercado de consultoria foi polarizado entre dois extremos. De um lado, as big firms, com milhares de consultores, metodologias globais e uma marca que serve quase como selo de aprovação. Do outro, os freelancers, profissionais independentes que oferecem flexibilidade, especialização e custos mais baixos.
Mas o futuro da consultoria não vai se resolver em nenhum desses polos. Ele está emergindo em um espaço intermediário, ocupado pelas consultorias boutique. Firmas pequenas o suficiente para serem ágeis e próximas, mas grandes o suficiente para garantir consistência, método e profundidade estratégica.
Um exemplo ilustra bem esse ponto. Uma empresa de manufatura no Brasil contratou uma big firm para redesenhar sua estrutura organizacional. O resultado foi um relatório global, impecável do ponto de vista técnico, mas que ignorava nuances culturais da fábrica e, na prática, não saiu do papel. Mais tarde, tentou trabalhar apenas com freelancers especializados. Ganhou insights valiosos, mas fragmentados, sem a coordenação necessária para transformar a operação de ponta a ponta.
Foi só quando buscou uma consultoria boutique que encontrou equilíbrio. Recebeu um processo estruturado, mas adaptado à sua realidade local; obteve profundidade analítica, mas também acompanhamento humano; e, sobretudo, conseguiu impacto mensurável em semanas, não em anos.
Esse caso revela o que está em jogo. As big firms continuarão a existir, mas seu modelo pesado tende a perder relevância em mercados voláteis. Os freelancers continuarão a ser importantes, mas raramente conseguem sustentar mudanças sistêmicas sozinhos. O espaço de maior valor é ocupado por quem consegue unir o melhor dos dois mundos: proximidade e agilidade de um lado, consistência e método do outro.
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