
O trabalho mudou.
E não é apenas porque temos mais tecnologia.
É porque os algoritmos estão moldando como contratamos, promovemos, treinamos e até demitimos.
O problema?
Muita gente ainda acha que algoritmo é “coisa de TI”.
E quem pensa assim, já está ficando para trás.
1. O que é alfabetização algorítmica?
É mais do que saber programar.
É saber:
– Como algoritmos são criados
– Que dados os alimentam (e com que vieses)
– Como eles influenciam escolhas humanas no trabalho diário
É ler o mundo com olhos críticos sobre o que a tecnologia intermedia.
2. Por que isso importa para qualquer profissão?
Porque no mundo laboral de 2025 e além:
– Algoritmos vão filtrar quem você vê (e quem vê você)
– Sistemas automáticos vão definir prioridades antes mesmo de você agir
– Indicadores invisíveis vão guiar avaliações de desempenho
Quem entende como essas engrenagens funcionam lidera melhor, negocia melhor, inova melhor.
3. O risco de delegar tudo sem entender nada
Confiar cegamente em “ferramentas inteligentes” é abrir mão de autonomia.
É aceitar:
– Decisões enviesadas como se fossem neutras
– Modelos que reproduzem exclusão sem perceber
– Métricas que premiam volume, não valor real
Ignorar o algoritmo não é neutralidade.
É submissão inconsciente.
4. Como construir essa nova alfabetização?
– Inserir leitura crítica de algoritmos na formação profissional
– Debater ética e impacto dos dados em qualquer área de atuação
– Ensinar a fazer perguntas difíceis sobre como uma ferramenta decide
Alfabetizar-se é reconquistar poder de escolha num cenário automatizado.
5. Quem entender os algoritmos… redesenha o jogo
No futuro próximo, o profissional mais valioso não será o que mais sabe operar máquinas.
Será quem melhor entende como e por que essas máquinas influenciam o que chamamos de “realidade”.
E quem não aprender essa nova linguagem?
Corre o risco de ser fluente… em um mundo que já mudou.