
🎬 Introdução
Velocidade.
Eficiência.
Entregas constantes.
Gráficos em alta.
Mas… para quê?
Em muitas organizações, existem equipas que parecem de alta performance. Entregam. Respondem rápido. Cumprem objetivos.
Mas não transformam nada.
São equipas que funcionam sem propósito claro.
Produzem muito. Contribuem pouco.
🧠 Quando a entrega eclipsa o impacto
É fácil cair na armadilha dos KPIs:
✔️ Tarefas concluídas
✔️ Features lançadas
✔️ Sprint fechada
Mas…
- O cliente sentiu diferença?
- O utilizador final foi considerado?
- O sistema evoluiu?
Uma equipa sem propósito torna-se um motor que gira sem direção.
Gasta energia. Não sai do lugar.
📍Caso real
Num banco digital, uma equipa de IT era constantemente elogiada pelos seus tempos de resposta.
Tinham uma média de resolução de tickets em 48h.
Tudo parecia eficiente.
Mas quando foram analisar o impacto real…
90% dos tickets resolvidos não estavam ligados a objetivos estratégicos.
Muitos eram ajustes cosméticos. Correções isoladas.
Zero transformação.
Um líder da equipa resumiu com lucidez:
“Estamos a apagar fogos com estilo. Mas a floresta continua a arder.”
🪞 Metáfora: o navio que navega em círculos
Uma equipa sem propósito é como um navio com motores potentes, tripulação alinhada, excelente logística…
Mas sem bússola.
Navega depressa.
Mas não chega a lado nenhum.
🚨 Sinais de performance vazia
- Celebrar o volume sem questionar o valor
“Entregámos 30 funcionalidades!” Mas quais foram usadas? - Perder de vista o utilizador final
Tudo é feito “porque está no backlog”, não por necessidade real. - Retrospetivas sem visão
Melhorias de processo, mas nunca de impacto. - Feedback focado apenas em eficiência
“Trabalham bem” = “Trabalham rápido”. E o resto?
🛠️ Como reancorar o propósito
- Revisitar o “porquê” em cada sprint
Iniciar com perguntas como:
“O que queremos mudar com isto?”
“Para quem é esta entrega?” - Conectar equipas a histórias reais de impacto
Mostrar como o trabalho afeta clientes, comunidades, colegas. - Usar KPIs de resultado, não só de atividade
Medir melhoria percebida, satisfação do utilizador, tempo real de resolução de dores. - Fomentar um mindset de transformação, não apenas de entrega
Recompensar iniciativas que desafiem o status quo.
🚫 Evitar
- Confundir rapidez com eficácia
Ser rápido é bom. Mas ser rápido para onde? - Tratar tarefas como fim, e não como meio
A missão vem antes da execução. - Premiar apenas o “fazer”
O “porquê” e o “para quem” também devem ser valorizados.
✨ Conclusão
A verdadeira performance não se mede em número de tarefas,
mas em quantidade de realidade transformada.
Uma equipa de impacto não é a mais ocupada.
É a que atua com sentido.